No primeiro dia de agosto, o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, foi às redes sociais defender a pauta com que o presidente da República tenta tumultuar o país ao passo que se avizinha o ano eleitoral de 2022:
Enfiado na Abin pela família Bolsonaro, Ramagem não costuma se dar ao trabalho de camuflar a natureza da sua indicação para o cargo. No último 19 de agosto, recitou no mesmo Twitter o lema do seu senhor: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
Na tarde desta segunda-feira, 23, Ramagem voltou a irresponsavelmente jogar dúvidas no ar, ao comentar notícia sobre a renovação do contrato da Abin com o TSE para criptografia das urnas eletrônicas:
“Mas (a Abin) não atua na fabricação da urna; no seu funcionamento durante a votação; nem na estrutura da sala-cofre. Buscar evolução, transparência e segurança é corolário de diversos princípios da Administração Pública”.
Alô, Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, vulgo Xandão: ninguém menos que o diretor da Abin, o Xandinho dos Bolsonaro, só quer ver o circo pegar fogo.
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