De Jânio de Freitas, no Poder 360:
O ministro José Múcio, da Defesa, repete que “é preciso fulanizar”, individualizar, os militares envolvidos no golpismo. E os comandantes insistem em que “as Forças Armadas, como instituição, não entraram em plano de golpe”.
Instituição não entra nem sai de coisa alguma. Seus representantes autorizados, ao entrar ou sair, as levam nominal e moralmente, com a procuração simbólica implícita no cargo. Os tanques que se exibiram em Brasília não eram do almirante Garnier. Eram da Marinha movida por seu comandante golpista. O incômodo dos não golpistas é compreensível, mas o que ameaçou o país não foram indivíduos militares.
Nesta linha, é bom lembrar que José Múcio, da Defesa, é representante autorizado do governo Lula. Pelo menos na letra fria do organograma do Governo Federal.
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