O deputado bolsonarista e pastor evangélico Otoni de Paula descumpriu intimação e não apareceu para depor na tarde desta sexta-feira, 20, à Polícia Federal. Em vez disso, Otoni de Paula voltou a convocar a “direita conservadora” para o que Jair Bolsonaro chamou de “último recado” ao Supremo, marcado via milícias digitais para o feriado de 7 de setembro.
Dois dias antes de ser alvo de busca e apreensão no âmbito do inquérito das ações antidemocráticas, Otoni de Paula pediu a Augusto Aras “apuração de ações antidemocráticas” por parte, segundo ele, do TSE, que determinou a “desmonetização” de sites francamente fascistas.

Coerência é tudo: Otoni atua contra a “desmonetização” de sites nazifascis e, ao mesmo tempo, pela monetização “dos mesmos”: há menos de dois meses o jornal O Globo mostrou que Otoni de Paula “já destinou R$ 238,5 mil de sua cota parlamentar a acusados de disparo indevido de mensagens de texto e de WhatsApp em eleições”.
Depois do reverendo Amilton, o reverendo Otoni é o segundo “de Paula” a brilhar nas últimas semanas na Grande Marcha Para Trás em que meteram este país.
Essa tal de Paula, francamente…