Em um ato do 7 de setembro em Fortaleza, no Ceará, o deputado estadual pelo PL de Jair Bolsonaro e candidato a deputado federal Francisco de Assis Cavalcante Nogueira, nome de urna Delegado Cavalcante, disse, após afirmar que o “o presidente Bolsonaro é o que a população está querendo”, que “se a gente não ganhar nas urnas, vamos ganhar na bala”.
Veja o vídeo:
Delegado Cavalcante é um dos dois candidatos a deputado federal pelo Ceará que apoiam e têm o apoio/divulgação do Movimento Pró-Armas:

Em sua defesa, Delegado Cavalcante disse que apenas usou “jargão policial”.
‘Ainda’
Outro candidato a deputado federal pelo PL, também bolsonarista e também ligado ao lobby armamentista, este por São Paulo e à recondução à Câmara dos Deputados, Coronel Tadeu, deu há quatro meses, em maio, a seguinte declaração a uma plateia de CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores) reunida na Assembleia Legislativa de São Paulo:
“Eu peço encarecidamente a todos vocês: se nós queremos liberdade, vamos lutar por essa liberdade. Antes que a gente passe para uma luta mais violenta, vamos lutar no campo político, que ainda [com ênfase na palavra “ainda”] é o nosso terreno, ainda é o campo mais limpo e mais sagrado para que a gente possa fazer valer a nossa vontade”.
A declaração foi dada durante uma audiência pública sobre um projeto de lei para a liberação do porte de arma para os CACs no estado de São Paulo, e pode ser vista às duas horas e nove minutos do vídeo abaixo.
Depois, Tadeu disse que “o que a gente quer só vai ser conseguido através da política”.
Histórico
O deputado Coronel Tadeu é aquele que depredou, em pleno Congresso Nacional, uma placa de uma exposição sobre o Dia da Consciência Negra, em 2019, e que, em 2022, mandou emoldurar o indulto da graça dado por Jair Bolsonaro a Daniel Silveira.
