Sob flagrante leniência da Polícia Rodoviária Federal, formou-se na manhã desta terça-feira, 1º, um gigantesco ponto de interdição bolsonarista na Via Dutra, na altura de Resende, perto da divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, em um ponto muito simbólico para os intentos golpistas: a interdição acontece exatamente em frente a uma loja da Havan e a poucos metros dos portões da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).
A Polícia Rodoviária Federal está presente, mas está praticamente inerte. Agentes participam de rodas de conversa com bolsonaristas, não exatamente para negociar. A palavra de ordem dos bolsonaristas é “desobediência”.
Pessoas com camisas idênticas ao uniforme dos funcionários da Havan (“O Brasil que queremos…”) levavam água e outros suprimentos para a beira da estrada. Muitas pessoas de Resende, onde Bolsonaro teve mais de 60% dos votos no segundo turno, chegaram ao longo da manhã para se juntar aos caminhoneiros.
No momento em que um caminhão foi literalmente estacionado na faixa da esquerda da rodovia, por volta das 10:00h, com o motorista “indo ao banheiro”, um agente da PRF sofreu grande pressão dos bolsonaristas após fotografar a placa do veículo. Veja o vídeo:
O que acontece é que A PRF, mesmo com determinação do STF para desobstruir totalmente as estradas, na prática ajuda os bolsogolpistas na organização de interdições, em meia pista, com o trânsito mal fluindo mesmo na pista “liberada”, porque a todo momento pessoas de verde e amarelo invadem a totalidade da pista para fazer bloqueio total.
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