Lula e Tomás Paiva (Foto: Ricardo Stuckert).

O Blog da Andréia Sadi publicou nesta sexta-feira, 25, que o tenente-coronel André Luis Cruz Correia foi exonerado do GSI após a Polícia Federal descobrir – e comunicar ao Palácio do Planalto – que o militar, que integrava a segurança de Lula, integrava também um grupo golpista no WhatsApp.

A notícia, porém, já havia circulado há cerca de 10 dias. A informação foi publicada, por exemplo, no Metrópoles no dia 16 de agosto. Naquele dia, o Metrópoles informou que a dispensa de Correia do GSI havia sido publicada no Diário Oficial da União no dia 10.

O que nem o Blog da Andréia Sadi, nem o Metrópoles, nem ninguém da mídia corporativa deu até agora é que, apenas dois dias antes da dispensa do tenente-coronel do GSI, em 8 de agosto, o general Tomás Paiva, comandante do Exército, nomeou André Luis Cruz Correia para o cargo de oficial do seu próprio gabinete. No dia 30 de março, Tomás Paiva havia assinado a transferência de André Luis Cruz Correia do Comando de Operações Terrestres para o GSI.

No dia 5 de abril, André Luis Cruz Correia foi designado pelo general Ricardo Nigri, então secretário-executivo do GSI, para exercer a função de diretor-adjunto no Departamento de Segurança Presidencial. Nigri e Tomás Paiva são ex-assessores do general Eduardo Villas-Bôas, necromante do golpismo fardado no Brasil.

Parecem informações relevantes. Até porque nesta sexta o general Tomás Paiva disse em um evento militar, com Alexandre de Moraes presente, que “desvios não serão tolerados”.

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1 Comentário

  1. Este eu conheço. Homem íntegro, que nunca se envolveu em politica. Tinha o exercito como a sua segunda casa. Sempre serviu à pátria e não a interesses alheios e obscuros. Do mesmo jeito que trabalhou na segurança de Bolsonaro, vem fazendo a segurança de Lula com imparcialidade. Mas como tudo que teve contato com Bolsonaro é perseguido, com ele não vai ser diferente.

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