Fernando Brito, em seu Tijolaço, deu bem a conta da “vergonha impressa da mídia brasileira” que nesta segunda-feira, 4, finge que não viu que o ministro da Economia do Brasil mantém US$ 10 milhões numa firma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, em óbvio, gritante, indubitável conflito com o cargo que ocupa.

“Escândalo em letras para lá de acanhadas e palavras envergonhadas. Na Folha, o nome é ‘questionamento’; no Estadão os nomes são omitidos e em O Globo, a notícia nem existe na capa”, nota o Tijolaço.

Reprodução: Tijolaço.

Retornemos a 20 de maio de 2017, dia em que os três maiores jornais do país diluíram os óbvios, flagrantes, indubitáveis crimes de Michel Temer em sua relação com Joesley Batista num falatório sobre “propina sem partido” disparado pelo dono da JBS, e nunca comprovado.

Em O Globo, em letras nada acanhadas, “Lula e Dilma receberam no exterior”. No Estadão, uma cifra: US$ 150 milhões; Na Folha, outra, diferente: “US$ 80 mi a Lula e Dilma”.

É a mesma mídia, a corporativa, que se arvora em último bastião contra as fake news.

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