Matar quem não morreu: verba para vacinas será 85% menor em 2022

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A Folha de S.Paulo informa na tarde desta quarta-feira, 1º, que a previsão orçamentária do governo Jair Bolsonaro para compra de vacinas em 2022 é 85% menor na comparação com o total previsto para compra de vacinas em 2021. Isto no momento em que só se fala, no mundo inteiro, da necessidade de doses de reforço.

“O montante é suficiente para o governo adquirir somente 140 milhões de doses da AstraZeneca, quantidade que não chega nem a cobrir o necessário para uma aplicação em toda a população adulta —o Brasil tem hoje cerca de 160 milhões de pessoas com 18 anos ou mais”, diz a Folha.

Sobre a redução de 85% da verba para compra de vacinas em 2022, o Ministério da Saúde soltou nota dizendo que vai ficar à espera de resultados de estudos “para avaliação da necessidade de vacinas no próximo ano”.

Ouvidos pela Folha, membros do ministério falaram da possibilidade de “novos contratos com outros fornecedores, caso necessários”.

Genocídio reloaded

É rigorosamente o mesmo script que levou o Brasil à catástrofe, agora reeditado com requintes extras de crueldade, justamente porque está se repetindo: sem medidas restritivas e em meio a avisos científicos sobre novas ondas de casos de covid, o governo dá de ombros para qualquer planejamento futuro de vacinação. Cria-se demanda, a urgência, e então chegam as Belchers, Precisas e outros “rolos de Ricardo Barros”. Enquanto isso, morrem milhares que poderiam ficar vivos.

É oficial: eles querem matar quem ainda não morreu.

Pelo visto, o ministro da Saúde de fato continua sendo Osmar Terra:

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Comentários

Uma resposta

  1. Avatar de pé dy cabria
    pé dy cabria

    Boa tarde.

    E a verba para vacinas nacionais, como ficam ?

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