Em plena CPMI que investiga a tentativa de golpe de Estado do 8 de janeiro, o deputado federal Evair Vieira de Mello (PP-ES), que é vice-presidente na Câmara da bancada ruralista, elogiou Emílio Garrastazu Médici, que foi chefe do SNI e terceiro general presidente da ditadura instaurada pelo golpe de 1964.

“A referência deles é Che Guevara – disse Evair de Mello, referindo-se aos partidos de esquerda -, é Fidel Castro. Não é Alysson Paulinelli, o homem que liderou a criação da Embrapa. Tem que olhar o presidente Médici, esse militar que foi importante. Não. A referência deles é essa turma da América Central”.

O governo Médici (1969-1974) ficou conhecido como os “anos de chumbo” por ter sido o período mais feroz da ditadura brasileira, auge da repressão, do terrorismo de Estado, dos sequestros, torturas e assassinatos de opositores. Em seu primeiro ato de governo, “esse militar que foi importante” criou o DOI-Codi.

Alysson Paulinelli foi ministro da Agricultura da ditadura, no governo Ernesto Geisel (1974-1979).

Pouco antes da fala de Evair de Mello, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) se referiu à ex-presidenta Dilma Rousseff como “terrorista”, porque, nas palavras do deputado, Dilma “pegava em armas para lutar contra militares”.

“Isso que eu considero terrorista”.

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