A foto que ilustra este post foi feita dias atrás pela premiada fotógrafa palestina Samar Abu Elouf em uma escola da ONU na Faixa de Gaza.

Ela mostra um menino palestino carregando a irmã no colo enquanto olha para o céu imediatamente após ouvir o estrondo de um míssil ou caça de Israel. A menina, com semblante indescritível, também olha para o céu, assim como outras crianças palestinas.

É como disse o New York Times, em brilhante, mas terrível legenda para a imagem: “um menino tenta identificar a ameaça, como se alguém pudesse fugir de um míssil”.

Mais de 700 crianças palestinas foram mortas em menos de uma semana na Faixa de Gaza pelo Estado terrorista de Israel, que desde o sábado retrasado lançou, em média macabra, uma bomba a cada dois minutos contra os exíguos 365 quilômetros quadrados de Gaza.

Na Cisjordânia ocupada, desde o ataque do Hamas a Israel no sábado retrasado, sete meninos palestinos foram mortos por colonos ou soldados israelenses, quase todos eles abatidos com tiros disparados a mais 100 metros de distância, ou seja, por snipers. Um deles levou um tiro na nuca.

Desde o sábado retrasado Gaza é palco de escancarado genocídio. Desde o sábado retrasado a Cisjordânia vive uma onda de atentados terroristas – contra palestinos, perpetrados pelas forças militares de Israel e por colonos armados por Israel.