Em entrevista publicada na Folha de S.Paulo neste domingo, 26, o novo líder da bancada evangélica da Câmara, deputado Eli Borges (PL-TO), defendeu que as pessoas tenham o direito de defender golpe de Estado e disse que tem “muita gente boa” presa pelo ataque terrorista à Praça dos Três Poderes.
Já que os responsáveis pela aplicação das leis vigentes no país não têm sido capazes de proteger as instituições da República da presença de gente como Eli Borges, então é mesmo como compôs o Chico Cesar:
Deus me proteja de mim
E da maldade de gente boa
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde
Ilumine e zele assim
Eli Borges foi o autor do Projeto de Lei 2311/2021, com o qual o “gente boa” intentou dar prioridade a “ministros de cultos religiosos” – pastores – na campanha de vacinação contra a Covid-19. Eli Borges também defendeu, naturalmente, igrejas abertas aos fiéis – e ao vírus – durante a pandemia.
Na justificação do PL 2311/2021, que não vingou, Eli Borges anotou que “o acolhimento religioso, a oferta da palavra de Deus, são extremamente importantes e reconfortantes em tempos de pandemia”.
Em questão estava “a oferta da palavra de Deus” ou a oferta?
Além de pastor, ruralista e deputado golpista impune, Eli Borges é contador.
Esse Contador, na contabilidade de Deus, se continuar agredindo os princípios cristãos, tentando atrapalhar os planos de Deus, dando, com isso, um péssimo testemunho do que é ser cristão, vai queimar no fogo do inferno.