Há duas semanas, este Come Ananás noticiou que o deputado federal bolsonarista Marcos Pollon (PL-MS) havia acabado de apresentar um projeto de lei para obrigar professores das redes públicas municipais, estaduais e federal a se submeterem a exames toxicológicos para admissão e manutenção no cargo.
Fundador do Movimento Pró-Armas, Pollon apresentou o projeto de lei 3844/23 no dia 9 de agosto, exatamente um mês após o deputado organizar o evento armamentista no qual Eduardo Bolsonaro disse que “professor doutrinador é pior que traficante”.
“Caso seja detectado o uso de droga ilícita, o servidor será imediatamente afastado de
suas funções docência, terá descontado o valor do exame no pagamento subsequente em
favor do SUS, e receberá recomendação de tratamento, sem prejuízo de outras medidas
administrativas e criminais cabíveis, na forma da Lei”, diz o quinto inciso do segundo artigo do PL disparatado do deputado do PL.
Pois nesta quinta-feira, 24, 15 dias após protocolar o PL para exigir exame toxicológico para professores, Marcos Pollon se revoltou com a aprovação no Senado de um PL que determina a apresentação de exame toxicológico com resultado negativo para autorização e renovação de posse ou porte de armas de fogo.
“A aprovação dessa medida pelo Senado apenas reforça o quão árdua será nossa batalha contra esse regime de exceção que só quer cercear quem não quer terceirizar a segurança de sua família para um Estado falho que não consegue proteger sua população. Desistir não é uma opção e estamos preparados para combater essa medida abjeta aqui na Câmara”, escreveu Marcos Pollon em seu perfil no Instagram, com a imagem abaixo.

Revoltado, Pollon é tão engraçado, dono das suas armas.
Eu não sei se é para RIR ou CHORAR DE RIR, dada a (nem sei do que classificar): Incoerência, cara de pau e coisas assim. Mas é bom que ele se pronuncie bastante, porque cada vez fica mais desacreditado, beirando o ridículo.
É só colocar a renovação dos CAC’s na PF que mais da metade não teria condições de ir lá.