Impressionou, e impressionou positivamente na manhã desta segunda-feira, 9, as imagens feitas de helicópteros de redes de TV mostrando dezenas de ônibus cruzando Brasília e levando presos centenas de bolsogolpistas que estavam acampados em frente ao quartel general do Exército.

No exato momento da última viagem patriótica dos bolsocampistas, circulavam outras imagens mostrando que seria a última nada: imagens mostrando os presos de domingo na Praça dos Três Poderes sendo conduzidos de carceragens do Distrito Federal para o presídio da Papuda, também de ônibus, após serem identificados e ouvidos pela polícia.
Está no livro de Alexandre, capítulo 23, versículo 8: “Em verdade, em verdade vos digo: de ônibus vieste, de ônibus para a Papuda irás”.
Muitos deles tinham chegado a Brasília horas antes na caravana dos 100 ônibus, aqueles que, pelo visto, não tinham pneu careca, farol queimado, nada que justificasse o impedimento da coup-trip. Nada, nem terroristas vestidos com seu uniforme canarinho e com suas movimentações identificadas nos dias anteriores.
Flavio Dino sabe muito bem que é falsa a justificativa que apresentou para a caravana do terror ter cruzado centenas de quilômetros de rodovias federais para despejar em Brasília aqueles que destruíram os prédios dos três poderes.
Usou-a porque sabe muito bem que a alternativa seria reconhecer que a Polícia Rodoviária Federal, como o Batalhão da Guarda Presidencial do Exército, ambos já sob nova direção, mesmo assim cumpriram cada qual o seu papel na conspiração.
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