“Estou me preparando para combater o bom combate. Contra o comunismo, contra a ditadura, contra a tirania, contra os traidores, contra os vendilhões da Pátria. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, escreveu Roberto Jefferson no Twitter no dia 9 de maio de 2020, ano um da pandemia.

Antes de recitar o bordão de Jair Bolsonaro com um fuzil nas mãos, na mesma sequencia de postagens no Twitter, Roberto Jefferson atirou – na ocasião, no sentido figurado – contra um “ex-advogado de narcotraficantes” que enverga “a toga sagrada”. A referência é a Alexandre de Moraes – e à notícia falsa, alimentada por bolsonaristas, de que Moraes teria ligações com o PCC.

“Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF”, tuitou também, naquele dia, Bob Jeff.
Os 20 tiros que saíram pela culatra
“Todo mundo tem que comprar fuzil, pô. Homem armado jamais será escravizado”, disse Jair Bolsonaro, também na pandemia. Roberto Jefferson, homem armado, disparou 20 tiros de fuzil contra os agentes da Polícia Federal que foram prendê-lo neste domingo, 23, por um mundaréu de violações das regras da prisão domiciliar.
“Não tem uma foto dele comigo”, disse Bolsonaro neste domingo, suando frio. Tem várias, inclusive essa, também durante a pandemia:
