A principal associação de produtores de milho e soja do Brasil, a Aprosoja, botou o comentarista “conservador” e obstinado bolsonarista Caio Coppolla, da Jovem Pan, para durante um mês percorrer 28 municípios do Mato Grosso dando palestras de cunho político-eleitoral.
Caio Coppolla foi a estrela do 16º Circuito Aprosoja-MT, realizado ao longo de maio. As palestras de Coppolla reuniram, cada uma delas, centenas de pessoas. Segundo um portal de notícias mato-grossense, o jovem jovempaner disse nas palestras coisas como:
“Mato Grosso é o que é porque o povo do Sul veio para essa região”.
“Bolsonaro é o único representante do agronegócio brasileiro, pois ele é amigo de políticos que são produtores e sabe da dificuldade que esse grupo passa”.
“A possível eleição de Lula vai jogar Mato Grosso e toda a história construída pelos sulistas na região ladeira abaixo”.




O presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore, explicou o “trabalho de base” a um portal de notícias do latifúndio, desculpe, do “agronegócio”:
“O Circuito Aprosoja ocorre todos os anos, é uma oportunidade que a maior entidade representativa de classe do país vem na base onde este seu associado, que é o dono da entidade, nessa oportunidade a gente vem colher informações para transformar em demandas que tragam resultados para dentro e fora da porteira. Trazemos informações também sobre o cenário macro econômico e político do país, apesar da entidade ser apartidária sentimos a necessidade de trazer essa atualização em um ano importante, que teremos eleição”.
No anos anteriores, os temas do Circuito Aprosoja foram custos e tributação.
A Aprosoja-MT está patrocinando a realização do próximo Cpac Brasil, evento reacionário estadunidense que Eduardo Bolsonaro et caterva importaram para a Pátria Amada e no qual reúnem-se um saco de fascistóides, propagadores de notícias falsas e teóricos da conspiração. O Cpac Brasil 2022 está marcado para 11 e 12 de junho em Campinas, São Paulo.
O presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, será candidato ao Senado nas eleições deste ano, por Mato Grosso e pelo neointegralista PTB. Em 2021, Galvan foi alvo de busca e apreensão determinada por Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito do STF sobre financiamento de atos antidemocráticos.
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