Quiosque Tropicália (Foto: Reprodução/Twitter).

O grupo Anonymous diz ter descoberto o nome do dono do quiosque Tropicália, no posto 8, Barra da Tijuca, onde o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi espancado até a morte no dia 24 de janeiro por tentar receber dois dias de trabalho no local.

“Alerta: após publicação do nome do proprietário do quiosque, os milicianos removeram o nome dele do cadastro nacional de CNPJ e colocaram o nome de um laranja. Este homem não foi preso. A polícia já sabe quem é. As milícias do Rio de Janeiro agindo e até agora nada aconteceu”, disse depois o Anonymous.

Independentemente de quem for o dono do Tropicália, há indícios de que os dados do CNPJ do quiosque estão, sim, sofrendo alterações após o crime.

Na pesquisa Google, o nome apontado pelo Anonymous, de Luciano Martins de Souza, ainda aparece associado ao CNPJ do quiosque, como “sócio-administrador”. Há um atraso, que pode ser de dias, entre a alteração de uma página web e essa alteração aparecer nos resultados de pesquisa.

Outra curiosidade é que o nome da razão social do CNPJ também está aparecendo diferente na pesquisa Google e no conteúdo do link. Isto pode indicar alteração recente na razão social também. Na pesquisa, aparece “kioske lm beach bar e lanchonete ltda”. No conteúdo, após o clique, aparece “QUIOSQUE TROPICALIA BAR E LANCHONETE LTDA”.

Apoie o Come Ananás com Google ou Pix

Fortaleça a imprensa democrática brasileira.

FAÇA UMA ASSINATURA de apoio ao jornalismo do Come Ananás. Mensal ou anual, via Google. Cancele quando quiser. Você também pode fazer uma contribuição única.

OU FAÇA UM PIX de apoio ao Come Ananás, de qualquer valor. Toda contribuição é importante. Esta é a chave Pix do Come Ananás:

pix@comeananas.news

* Assinantes antigos podem gerenciar suas assinaturas de apoio na área do assinante ou no portal do cliente da Stripe.

Participe da conversa

1 Comentário

Deixe um comentário

Deixe um comentário