Na edição desta quinta-feira, 14, do seu programa ao vivo semanal TV Genocídio, Jair Bolsonaro mentiu mais uma vez grave e escancaradamente sobre a doença que já matou 602 mil brasileiros.
Depois da “gripezinha”, do “resfriadinho”, do “finalzinho da pandemia” – todos os diminutivos do genocida – Bolsonaro referiu-se, nesta quinta, a um promissor remédio contra a covid-19 como “um comprimidinho” que teria o mesmo efeito da “nossa Ivermectina” e que laboratórios multinacionais estariam preparando para enfiar goela abaixo dos otários.
“Eu estou vendo aqui que a AstraZeneca e a Pfizer estão lançando um comprimidinho para você, uma vez contraído o vírus, para você tomar esse comprimidinho. O outro, aquele outro, da ivermectina, para piolho, não vale não, tá? Esse aqui vale. Ou melhor, vai valer. (…) Agora, o da AstraZeneca, esse novo remédio da Astrazeneca (…). Esse remédio combate também? Não vai estar na bula, tá? Mas já sabemos que combate também piolho, ascaridíase, escabiose, elefantíase? Ou seja, combate a mesma coisa que esse nosso, brasileiro, aqui, que é usado para combater piolho”, disse o genocida na “live”.
Nem o remédio em teste da AstraZeneca é um comprimido – é injetável -, nem combate piolho. Ao que tudo indica, combate à vera a covid-19, ao contrário do receituário anti-covid que a besta-fera segue prescrevendo impunemente à luz do dia e das câmeras, na ONU ou nas lives com intérprete de libras.
Pra surdo ouvir, pra cego ver, não importa. Jair Bolsonaro segue à vontade confundindo, sabotando e matando, em seu consórcio com o vírus e na esteira da prevaricação duradoura e generalizada dos entes desta várzea a quem chamam de República.