Assentamento Contestado, do MST Paraná (Foto: Leonardo Henrique).

Na tarde desta quarta-feira, 15, o deputado cearense José Guimarães, do PT, minimizava ao vivo em um canal de TV a cabo as preocupações com a dificuldade de Lula em formar uma base no Congresso Nacional, mesmo repartindo a Esplanada dos Ministério entre nove siglas que se dizem partidos políticos.

“Eu acredito é no painel”, dizia Guimarães.

Poucas horas depois, no início da noite, surgiu a notícia de que a oposição tinha conseguido reunir o número necessário de assinaturas na Câmara, 172, para instalar uma CPI do MST.

Ao todo, 42 deputados de partidos que compõem a “base” de Lula no Congresso assinaram o pedido de CPI – praticamente 1/4 do total de assinaturas. Foram um do PDT, seis do MDB, sete do PSD e nada menos que 28 do União Brasil, o que é quase a metade da bancada do partido, que tem 59 deputados.

Ao União Brasil Lula entregou três ministérios. Um importante (Integração), outro crucial (Comunicações) e o terceiro (Turismo) a gente ligada ao antigo PSL e a milicianos da Baixada Fluminense.

Depois do pedido de CPMI do 8/1, é o segundo requerimento de investigação parlamentar com assinaturas suficientes que a oposição consegue enfileirar em poucas semanas, para atrapalhar o governo, com ajuda de parte significativa da “base” – sempre entre aspas – do governo.

Mas José Guimarães acredita é no painel.

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