Ricardo Barros na CPI da Covid-19 (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado).

Ricardo Barros foi tantas vezes insólito na entrevista que deu à Folha de S.Paulo – a que o jornal publica neste domingo, 15, sob o título “‘Vão pagar o preço’, diz líder do governo Bolsonaro sobre TSE não ter buscado meio-termo no voto impresso” – que passou batida uma grave acusação feita por ele a senadores da CPI da Covid-19.

No fim da entrevista, quando perguntado sobre a frase “mais um rolo desse cara, não aguento mais”, atribuída por Luis Miranda a Jair Bolsonaro e que levou à insistência dos senadores Alessandro Vieira e Simone Tebet para que Miranda revelasse de quem se tratava, Barros respondeu:

“Eles combinaram um teatrinho com os senadores para criar esse suspense, para ver se a CPI tinha alguma capacidade de conseguir ser prorrogada. Estava morta a CPI. O Luis Miranda que deu um fôlego a eles”.

No vídeo abaixo, o momento em que Luis Miranda cita Ricardo Barros na CPI, após pressão de Alessandro Vieira e Simone Tebet.

“Tucunaré morre pela boca”, avisou o presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz, a Ricardo Barros, no início do depoimento do líder de Bolsonaro na Câmara à comissão, na última quinta-feira, 12.

Blogs de pesca dão conta, porém, que o tucunaré, embaixador da pesca esportiva no Brasil, é bom de briga quando morde o anzol.

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