“O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho baixou e reproduziu músicas sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), da campanha eleitoral de 2018, 30 segundos antes de chegar ao local em que matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, em 9 de julho, em Foz do Iguaçu (PR)”, informou nesta sexta-feira, 9 de setembro, o Uol, citando conclusão do laudo do celular do assassino.
Segundo o Uol, às 23h28 do dia do crime, Jorge Guaranho pesquisou “Bolsonaro” no YouTube. Em seguida, Guaranho montou uma playlist. Às 23h40, antes de apertar o gatilho, o assassino apertou o play, conectando o celular aos alto-falantes do seu carro. Isso foi 30 segundos antes de parar o carro na porta da festa de aniversário de Marcelo Arruda, e 11 minutos antes de começar a atirar.
Os advogados da família de Arruda entendem que se trata de mais uma prova da motivação política do crime.
Em 2018, uma das música que embalaram as carreatas bolsonaristas foi o assim chamado “Proibidão do Bolsonaro”, que dizia:
“Dou para CUT pão com mortadela e, pras femininas, ração na tigela. As mina de direita são as top mais belas, enquanto as de esquerda têm mais pelos que as cadelas”.
Em 2022, o candidato a principal jingle da campanha de Bolsonaro à reeleição se chama “Capitão do Povo”, e diz que “Ele é de Deus, cê pode confiar”.