Jair Bolsonaro e Anderson Torres (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil).

Só a investigação poderá cravar, mas é provável que a minuta de Estado de Defesa no TSE encontrada na casa de Anderson Torres, e que teria sido preparada após as eleições, ajude a explicar melhor muita coisa que aconteceu no Brasil desde o 30 de outubro do ano passado.

Três exemplos, sem contar o açulamento de expectativas golpistas por Jair e seus apoiadores, dos anônimos aos mais notórios, incluindo uma miríade de parlamentares:

  1. A divulgação, em 9 de novembro, pelo Ministério da Defesa, de um relatório produzido por militares das três Forças sorrateiramente não descartando a possibilidade de fraude eleitoral – “inconclusivo para a detecção de eventuais anomalias no funcionamento das urnas”. O que seria conclusivo? Um Estado de Defesa no TSE?
  2. No dia 19 de novembro, o general Braga Netto dizendo a golpistas (e líderes de bloqueios nas estradas) na porta do Palácio do Alvorada que “vocês não percam a fé. É só o que eu posso falar pra vocês agora”.
  3. O cada vez mais evidente envolvimento de altos estamentos militares em nada mais, nada menos que ataques terroristas contra as sedes dos três poderes da República, no último domingo.

É que não é apenas a família Bolsonaro que treme na base diante da possibilidade de ter que se apresentar diante de um tribunal que lhe diga assim: “eu sei o que vocês fizeram no governo passado”. A “família militar”, também.

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