O Estadão informa nesta sexta-feira, 13, que Ana Priscila Azevedo, apontada como uma das lideranças de campo do 8/1, espécie de “tenente” dos ataques, só foi presa dois dias depois da destruição na Praça dos Três Poderes, pela Polícia Federal, por determinação do Supremo Tribunal Federal.

A informação explica o fato de que o nome de Ana Priscila, que é ligada ao general Hamilton Mourão, não apareceu na lista inicial de presos por tentativa de golpe de Estado. Ela só foi presa na última terça-feira, 10, em Luziânia, Goiás. No mesmo dia, Mourão mostrou a cara para sair em defesa dos “patriotas” presos, dizendo que eles estariam “em condições precárias nas instalações da Polícia Federal em Brasília”.

Mas há um vídeo gravado pela própria Ana Priscila dentro do Palácio do Planalto em que ela aparece sentada no chão e rodeada de soldados. O fardamento dos soldados é idêntico ao do coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, o comandante do Batalhão da Guarda Presidencial do Exército (BGP) que aparece em outro vídeo tentando impedir a prisão de terroristas por policiais de Brasília.

No vídeo gravado por Priscila, ela não age como detida, mas sim como protegida por militares: sorri, comemora, presta continência.

Sobre o vídeo em que o coronel Fernandes aparece tentando dar fuga a invasores do Palácio do Planalto, o Exército diz que o chefe do BGP apenas tentava dizer aos policiais que a situação já estava controlada e os invasores estavam sob custódia. Invasores disseram à Polícia Federal, porém, que militares do Exército agiram para protegê-los da ação policial, indicando-lhes, inclusive, a porta da saída de emergência do Palácio do Planalto.

E, afinal, Ana Priscila Azevedo “escapou”…

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